sexta-feira, 30 de abril de 2010

Esmalte de Sexta


O esmalte de hoje foi recomendação da Rê, e eu super aprovei! A cor é um esverdeado, nada muito estravagante mas também nem um pouco careta... Ele faz parte de uma coleção mais antiga da Risqué. A foto da coleção é essa aí ao lado.






segunda-feira, 26 de abril de 2010

Filme de Segunda

Marc Webb é um reconhecido diretor de videoclipes que tem em sua videografia produções de bandas como Santana, Green Day, Counting Crows e Regina Spektor, dentre muitas outras. Zooey Deschanel é uma atriz que tem em seu currículo filmes como Quase Famosos e All The Real Girls, pelo qual ela ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema de Mar Del Plata. Ela é também cantora da banda-muito-fofa She & Him. Joseph Leonard Gordon-Levitt começou sua carreira aos 6 anos de idade e já atuou em séries de televisão, comédias românticas, como 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você, e em vários filmes independentes.

O resultado do trabalho deles todos juntos é o filme 500 Dias Com Ela (500 Days of Summer), o primeiro longa de Webb. Tem quem ache que é só mais uma comédia romântica. É, de fato, uma comédia romântica, mas não uma história de amor, e isso nos é dito desde o início. Além disso, os papéis são invertidos; dessa vez é o rapaz romântico que se apaixona pela garota sem coração. Mas o filme não é só isso. O roteiro, by Scott Neustadter e Michael H. Weber, brinca com clichês e faz várias referências ao mundo pop, como discussões entre Summer e Tom - os personagens principais - sobre quem é o melhor Beatle, e a alusão aos personagens do filme Sid e Nancy (baseado na história do baixista do Sex Pistols e da groupie Nancy Spungen). O figurino da mocinha remete aos anos 50 e 60, e o mocinho usa camisetas com a estampa do Joy Division.


O filme é um vai e vem de dias cinzentos e tristes e outros de dias ensolarados e felizes. Mas o melhor mesmo são as músicas, a cargo do compositor de trilhas sonoras Mychael Danna:

"A Story of Boy Meets Girl" - Mychael Danna and Rob Simonsen
"Us" - Regina Spektor
"There Is A Light That Never Goes Out" - The Smiths
"Bad Kids" - Black Lips
"Please, Please, Please Let Me Get What I Want" - The Smiths
"There Goes The Fear" - Doves
"You Make My Dreams" - Hall & Oates
"Sweet Disposition" - The Temper Trap
"Quelqu’un M’a Dit" - Carla Bruni
"Mushaboom" - Feist
"Hero" - Regina Spektor
"Bookends" - Simon & Garfunkel
"Vagabond" - Wolfmother
"She’s Got You High" - Mumm-Ra
"Here Comes Your Man" - Meaghan Smith (essa versão é ótima, mas eu ainda prefiro a original, do Pixies)
"Please, Please, Please Let Me Get What I Want" - She & Him;
e ainda “Sugar Town”, da Nancy Sinatra, que não chega a ser tocada, mas sim cantada por Summer em uma das cenas do filme.

Um pouquinho das músicas dá pra conhecer no trailer do filme:




Enfim, é um filme que tem um pouco de tudo que é bom. E é também leve, divertido e muito charmoso.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Esmalte de Sexta

Foto: Carol MF

É a primeira vez que eu uso um esmalte da Tock, então por enquanto não posso falar se ele dura ou não, vou ter que esperar até a próxima semana pra saber. Aquelas bolinhas inimigas apareceram, mas foi tudo culpa dos 31º de hoje. O que posso dizer é que a cor é linda, eu pelo menos adorei!

Sobre o quanto eu odeio monopólios

Não, esse post não vai ter uma mega explicação microeconômica do funcionamento dos monopólios, nem nada do tipo. Mas eu não posso deixar de comentar o quanto a existência de monopólios é maléfica para os consumidores, quer eles percebam isso ou não. Se você só tem uma opção de lugar para realizar determinado serviço, você automaticamente está sujeito aos humores do prestador de serviço, certo? Caso contrário, qual opção você tem? Se o serviço oferecido é de péssima qualidade, o que fazer?
Caso você seja um empresário, o dono do serviço monopolizado, por que você vai se preocupar com o que os consumidores do seu serviço acham sobre ele, já que, independente disso, a sua demanda continuará a mesma?
Eu sei que uma pessoa, sozinha, não consegue mudar nada. E eu sei que a qualidade do serviço oferecido pela cantina da faculdade não vai melhorar só porque eu vou parar de almoçar lá. Mas, por uma questão de princípios, e por estar cansada de sempre enfrentar filas enormes para almoçar, a demora pra conseguir um pedido e, às vezes, nem conseguir ser atendida, o meu dinheiro eles não têm mais.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Resenha de quinta

Pra iniciar o blog, a primeira seção que teremos será a Resenha de Quinta. Quinzenalmente, publicaremos comentários sobre algum livro que Lu ou eu (Má) lemos e indicamos (ou não, né? Se o livro for muito ruim, acho que é uma questão de utilidade pública contar pra todo mundo!). Para começar, vou falar sobre um livro que ganhei no meu último aniversário e que eu adorei:

Alemanha, 1945
Autor: Richard Bessel




Fonte: site da Livraria Saraiva



Se você gosta de história, você vai gostar desse livro. Se você gosta de história da Segunda Guerra Mundial, especificamente, você vai gostar muito! O historiador inglês Richard Bessel faz um panorâma completo de tudo o que aconteceu na Alemanha no ano de 1945, quando a Segunda Guerra estava no fim, e os alemães seriam não só derrotados, mas também veriam seu país ser dividido em 4 zonas de ocupação distintas. O livro começa explicando como os últimos meses de guerra foram determinantes para a mudança de atitude do povo alemão que, até então, tinha sofrido poucas privações durante o conflito (em comparação com os povos de outros países, que sofriam com o racionamento de alimentos, os constantes bombardeios aéreos e a presença de forças de ocupação) e, no ínicio de 1945, se viam em meio a cidades bombardeadas, um governo central se esfacelando, meios de transporte e comunicação restritos e porções cada vez menores de alimento.

Quando a guerra de fato acabou, a moral alemã nem de longe lembrava a de 1939, e por todo lado a população lutava diariamente para manter suas casas (que muitas vezes foram tomadas pelas forças de ocupação), suas famílias unidas (o estupro de mulheres por soldados das forças de ocupação se tornou recorrente) e, acima de tudo, uma ração diária de alimentos decente. Os alemães se preocuparam pouco com a morte de Hitler, o fim do Terceiro Reich e a rendição irrestrita do país às forças aliadas, uma vez que enfrentavam tantos problemas no dia a dia. E quando o conflito foi de fato encerrado, os problemas não diminuíram. O desejo de vingança por parte das forças de ocupação soviéticas e francesas tornou a vida nas regiões ocupadas por tropas destes países muito mais difícil do que nas zonas de ocupação britânica e norte-americana, uma vez que, para franceses e soviéticos, a hora de cobrar todos os prejuízos materiais que o exército alemão tinha causado a seus países tinha chegado. A reconstrução da Alemanha, após 1945, foi um processo longo, custoso e que deixou, nos alemães, um profundo complexo de vítima, uma vez que, ao fim da guerra, eles se sensibilizaram muito mais com os problemas que enfrentavam diariamente do que com as atrocidades que o regime nazista tinha cometido por todo o continente europeu.

Para mim, ler esse livro foi tão legal porque é a primeira vez que leio algo relacionado a um país que perde uma guerra e, acima disso, sobre o que aconteceu quando a guerra terminou, como a Alemanha, anos depois, já era uma potência e como, menos de meio século após o fim do conflito, o país era um exemplo de sociedade democrática. Os filmes mais famosos sobre a Segunda Guerra Mundial sempre mostram os Aliados como os mocinhos, e os alemães como os bandidos, então, pra variar, é bom ter uma noção de como esses papéis não são tão bem definidos.